Lendo a matéria postada pelo nosso amigo
Roberto Santos de que o Prefeito Elias Gomes foi convidado a
participar de um congresso relacionado à cidades sustentáveis e
mudanças climáticas vejo com bons olhos essa participação desde que,
acompanhado de uma equipe técnica, o prefeito possa buscar assimiliar o
modelo existente em Bogotá onde existem uma série de eixos prioritários
na gestão pública ambiental, como por exemplo a valorização do
transporte público, a questão da mobilidade urbana, acessibilidade e a
discussão sobre construções sustentáveis, que visam os sistemas de
gestão ambiental, seja no reuso de água, na gestão dos resíduos sólidos e
na higiene e segurança nos empreendimentos imobiliários, sem falar na
valorização do patrimônio natural, histórico e cultural.
No que diz respeito à discussão das
mudanças climáticas o que deve chamar mais atenção para a discussão são
os instrumentos econômicos, como os créditos de carbono ou Redução
Certificada de Emissões (RCE) que são certificados emitidos para uma
pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE).Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a
comprar uma permissão para emitir GEE. O preço dessa permissão,
negociado no mercado, deve ser necessariamente inferior ao da multa
que o emissor deveria pagar ao poder público, por emitir GEE. Para o
emissor, portanto, comprar créditos de carbono no mercado significa, na
prática, obter um desconto
sobre a multa devida. Esses acordos podem ser feitos em nosso município
por exemplo na emissão de gases em aterros sanitários, como a CTR
Candeias.
Que o prefeito possa ser mais do que um
mero espectador e convidado especial e sim um gestor que de forma
humilde, está em busca de experiências inovadoras para executá-las em
sua cidade, dando estrutura mínima às secretarias. Quando falo em
estrutura para as secretarias não falo de apinhar as mesmas de Cargos
Comissionados e sim uma estrutura enxuta com técnicos capacitados e um
secretário que tenha a capacidade de buscar parcerias. O bom gestor é
aquele que desenvolve projeto com orçamento enxuto. Pensem nisso.
Professor Djalma Junior - Gestor Ambiental e Mestrando em Processos Ambientais
Parabéns pela iniciativa de administrar um blog ambiental, Djalma =)
ResponderExcluirQuando puder, dê uma olhada no meu blog, acho que você vai gostar: http://diariodoverde.com/
Grande abraço e votos de um feliz 2013!
Sou engenheiro ambiental e estou com um blog de charges ambientais acho que vão gostar. tudocomosempre.blogspot.com
ResponderExcluirA Lei Nº 12.587, de janeiro de 2012, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana e determina, que os Municípios com mais de 20.000 (vinte mil) habitantes elaborem o Plano de Mobilidade Urbana (PMU), levando em conta as disposições do Plano Diretor. Os Municípios tem o prazo máximo de 3 anos a partir de 2012 para elaborar seus planos. Passado esse prazo, as cidades que não tiverem elaborado o plano não poderão receber do Governo Federal recursos financeiros destinados à mobilidade urbana, até que elaborem o PMU.
ResponderExcluirOlá Djalma,
ResponderExcluirPode passar seu e-mail para sugestão de pauta para o blog ?
Obrigada.
Mariana Klein