segunda-feira, novembro 19, 2012

Prefeito Elias em Bogotá: Mero Espectador ou executor de polítcas públicas?

Lendo a matéria postada pelo nosso amigo Roberto Santos de que o Prefeito Elias Gomes foi convidado a participar  de um congresso relacionado à cidades sustentáveis e mudanças climáticas vejo com bons olhos essa participação desde que, acompanhado de uma equipe técnica, o prefeito possa buscar assimiliar o modelo existente em Bogotá onde existem uma série de eixos prioritários na gestão pública ambiental, como por exemplo a valorização do transporte público, a questão da mobilidade urbana, acessibilidade e a discussão sobre construções sustentáveis, que visam os sistemas de gestão ambiental, seja no reuso de água, na gestão dos resíduos sólidos e na higiene e segurança nos empreendimentos imobiliários, sem falar na valorização do patrimônio natural, histórico e cultural. 
No que diz respeito à discussão das mudanças climáticas o que deve chamar mais atenção para a discussão são os instrumentos econômicos, como os créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) que são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE).Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE. O preço dessa permissão, negociado no mercado, deve ser necessariamente inferior ao da multa que o emissor deveria pagar ao poder público, por emitir GEE. Para o emissor, portanto, comprar créditos de carbono no mercado significa, na prática, obter um desconto sobre a multa devida. Esses acordos podem ser feitos em nosso município por exemplo na emissão de gases em aterros sanitários, como a CTR Candeias.
Que o prefeito possa ser mais do que um mero espectador e convidado especial e sim um gestor que de forma humilde, está em busca de  experiências inovadoras para executá-las em sua cidade, dando estrutura mínima às secretarias. Quando falo em estrutura para as secretarias não falo de apinhar as mesmas de Cargos Comissionados e sim uma estrutura enxuta com técnicos capacitados e um secretário que tenha a capacidade de buscar parcerias. O bom gestor é aquele que desenvolve projeto com orçamento enxuto. Pensem nisso.

Professor Djalma Junior - Gestor Ambiental e Mestrando em Processos Ambientais

4 comentários:

  1. Parabéns pela iniciativa de administrar um blog ambiental, Djalma =)
    Quando puder, dê uma olhada no meu blog, acho que você vai gostar: http://diariodoverde.com/
    Grande abraço e votos de um feliz 2013!

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  2. Sou engenheiro ambiental e estou com um blog de charges ambientais acho que vão gostar. tudocomosempre.blogspot.com

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  3. A Lei Nº 12.587, de janeiro de 2012, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana e determina, que os Municípios com mais de 20.000 (vinte mil) habitantes elaborem o Plano de Mobilidade Urbana (PMU), levando em conta as disposições do Plano Diretor. Os Municípios tem o prazo máximo de 3 anos a partir de 2012 para elaborar seus planos. Passado esse prazo, as cidades que não tiverem elaborado o plano não poderão receber do Governo Federal recursos financeiros destinados à mobilidade urbana, até que elaborem o PMU.

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  4. Olá Djalma,

    Pode passar seu e-mail para sugestão de pauta para o blog ?


    Obrigada.

    Mariana Klein

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