sexta-feira, setembro 02, 2011

Primeira parte da entrevista com o Presidente do Partido Verde de Jaboatão dos Guararapes- Roberto Santos.



 A partir de hoje, iremos entrevistar personalidades da política jaboatonense. O primeiro será o presidente do Partido Verde Roberto Santos.

A entrevista será feita em 3 partes. Ai vai para vocês a primeira parte: 

Conexão Meio Ambiente: Presidente, como vai: 

Roberto Santos:Bem. É sempre um prazer poder participar do conexão meio ambiente.

Conexão Meio Ambiente: Gostaria que o presidente primeiramente se apresentasse falando um pouco de sua formação acadêmica e política.


Conexão Meio Ambiente: Sou natural do Jaboatão dos Guararapes, tenho 53 anos, sou casado com Danielle Sampaio e tenho 5 filhos. Nasci no Alto da Bela Vista, Jaboatão Centro. Aprendi a nadar nas águas do rio Jaboatão, hoje Malvinas, joguei muita bola na pelada de “Seu Biu”, como chamávamos carinhosamente, hoje já falecido. Estudei no Centro de Formação Profissional do Jaboatão, aos 15 anos já estava empregado na Rede Ferroviária Federal, trabalhei como Torneiro Mecânico. Nunca perdi um dedo, também nunca fui Presidente da República (risos). Minha primeira experiência política veio do colégio Industrial Ferroviário, disputei uma eleição para presidente da CEIPA, a CIPA de hoje. Venci as eleições com a promessa de fazer um São João com as meninas da escola Estadual, é que na época, o colégio Ferroviário só estudada homens. Antes que me perguntem, cumpri a promessa, fizemos o primeiro São João com as meninas do Colégio Padre Cromácio Leão.

Estudei o científico à noite já que trabalhava durante todo o dia, quando da época de vestibular, pedi meu desligamento da REFESA para me dedicar ao estudo, guardei as economias e passei no meu primeiro curso, Engenharia Civil, fui estagiário na primeira Gestão de Geraldo Melo, subi muitos altos para fazer o levantamento de ruas, praças, etc, para o projeto “CURA”. Na Universidade, participei do movimento estudantil, época difícil, a 79, as caminhadas da av. Conde da Boa Vista, com saídas do Teatro Valdemar de Oliveira, era uma constante para os estudantes que lutavam pela redemocratização.

Fui um dos fundadores da comissão de base do sindicato dos Urbanitários de Pernambuco, tive uma participação no movimento Sindical na década de 80, na década de 90 iniciava minha militância política partidária. Fui coordenador da juventude do PSDB, logo em seguida, numa eleição histórica do PSDB, vencíamos as eleições com uma diferença de dois votos, na época José Chaves disputava contra João Braga, por indicação da juventude, fui indicado como o vice-presidente Estadual do PSDB. Por discordância com a direção que assumia o PSDB, fomos para o PV, onde estamos até hoje.

Minha Formação acadêmica – Tenho formação em Engenharia Elétrica (Universidade de Pernambuco), Direito, (Universidade Católica de Pernambuco), especialização em Gestão Empresarial, Tecnologia da Informação, Ciências Política, mestrando em Relações Internacionais (UFPE, fase de dissertação). Fui professor da Faculdade Estácio FIR (200 A JUL/2011), Faculdade SENAC (Graduação) e FAFIRE (pós-graduação). Bem, um resumo da nossa vida Política e acadêmica.


Conexão Meio Ambiente: Como o senhor vê o cenário político em Jaboatão atualmente?


Roberto Santos: Indefinido. Se por um lado temos o governo que ganhou as eleições com um discurso moderno, de quebra de paradigmas, mas que ainda não conseguiu convencer. Por outro lado, uma oposição desorganizada, quer dizer, hoje, tentando se organizar, mas ainda muito longe de ser oposição. Alguns nomes que podem fazer a diferença estão se articulando, e isso é importante e não pode ser desconsiderados pelo atual Prefeito, nomes como, Luiz Carlos Matos, Fernando Rodovalho, Cleiton Collins e Robson Leite, estes possíveis candidatos, se de fato se consolidarem como candidatos, obrigatoriamente mudarão o cenário do Jaboatão. Mesmo assim, creio que o maior adversário do Prefeito Elias Gomes, é a sua gestão, se ele conseguir realizar o prometido e anunciado, a sua eleição será uma conseqüência, se não, terá muito a explicar quando do processo eleitoral. Ainda há tempo para qualquer mudança, para melhor, ou para pior.







Nenhum comentário:

Postar um comentário