No final há um sentimento de desapontamento, mesmo com a grande participação do povo africano e uma grande pressão da sociedade civil presente.
Não há muito o que comemorar, mas o encontro não foi de todo um fracasso. Assim, alguns pontos foram estabelecidos na conferência:
- Foi acordada a adoção de um acordo global de redução das emissões, incluindo aí desenvolvidos e em desenvolvimento. Porém, esse acordo só deve começar a ser discutido em 2015, para implementação após 2020. O ponto positivo aqui é que mesmo países como Estados Unidos e China aceitaram subscrever a tal acordo, que possivelmente terá caráter legal, ou seja, será um instrumento obrigatório, regido por medidas legais de não cumprimento (?). O processo é denominado Plataforma de Durban para Ação Aumentada;
- O Protocolo de Kyoto, que expira no fim do ano que vem, ganhou uma segunda versão, a partir de 2013, com previsão de término entre 2017 e 2020. Nesse período, de acordo com o texto, o objetivo é que se tenha reduzido entre 25% e 40% das emissões dos países signatários em relação aos níveis de 1990;
- Foi, finalmente, criado o Fundo Verde, instrumento que disponibilizaria aos países menos desenvolvidos os subsídios para combater às mudanças climáticas e reduzir suas emissões, desenvolvendo-se sem que, com isso, tenham de passar por estágios de destruição do meio ambiente. A Coréia do Sul se propôs a contribuir para o fundo. Outras nações foram convidadas a fazer o mesmo.
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